AMOR
Duração: 1’57”
TATIANA FORTE: O trabalho da minha mãe, da Dona Ety, ele sempre foi um trabalho principalmente intuitivo, encharcado de amor.
NÁDIA PEREIRA: Existe um carinho pelo paciente. É um jeito de lidar diferente com o paciente. Eu acho que parece que Deus colocou um monte de gente que gosta de criança aqui pra trabalhar com isso. Então a relação que a gente vê dos pacientes com os médicos, e dos médicos com os pacientes é de uma maneira completamente diferenciada. Isso eu acho que vem… Claro, todo um processo de treinamento de humanização, mas também, eu acho que só vem trabalhar aqui quem tem já de índole esse tipo de relação.
DRA. PÉROLA: Muitas vezes me perguntam porque eu ainda continuo aqui. Eu continuo aqui por que é uma paixão, mesmo, tenho amor pelo que eu faço aqui dentro. E não sei quando que eu vou conseguir parar aqui, porque eu não vejo isso como uma opção, sabe.
JOCEMARA GURMINI: É curioso por que, quando eu fiz, quando eu optei por fazer pediatria eu fiz prova em mais de um lugar, mas eu sempre deixei muito claro que o local, o meu local de escolha ia ser o Pequeno Príncipe. Então parece que já tinha um amor anterior a entrar aqui. E eu acho que isso é uma coisa que move o hospital, é o amor que os profissionais têm pela instituição. Existe um amor pela instituição, existe um amor pelas crianças, um amor pelo paciente. Acho que esse é um grande diferencial.
DONA ETY: Então você pergunta o que que me leva a ser voluntária, né? O que que me levou. Gente. Pra mim o próximo é aquele que eu vejo, sabe? Não precisa ser nada meu. E se eu puder eu faço alguma coisa. Então, o que é que me leva a isso? Eu acho que é a minha emoção.