GESTÃO

Duração: 2’33”

ETY CRISTINA: A gente sempre foi muito inovador, a gente sempre foi ousado, mas, eu acho que tem uma característica de gestão que é a gente não desistir dos sonhos. E um não ser só um obstáculo a ser superado. Pode parecer piegas, mas é verdade.

LANIA ROMANZIN: Hoje, pelo menos quatro ou cinco vezes por ano eu saio do Brasil, visito um serviço e volto com ou novidades, ou algum equipamento que eu gostaria que entrasse no Brasil, enfim, qualquer coisa. A partir do momento que é aprovado na Anvisa, toda estrutura em termos de tecnologia que eu preciso, eu tenho dentro do Pequeno Príncipe. Eu tenho tudo o que eu preciso. A minha maior dificuldade não é o Hospital, é a Anvisa. A hora que a Anvisa aprova a gente consegue.

CAROLINA PRANDO: O acesso não se dá simplesmente porque o exame está disponível para o paciente, mas porque existe toda uma força tarefa e um objetivo muito grande por parte da diretoria e da mantenedora do hospital de oferecer além daquilo que já é oferecido, seja pelo sistema único de saúde, seja pelos convênios. Então, assim, a gente está realmente num ambiente privilegiado, e além disso a gente ter o suporte, o apoio de uma estrutura que vai além daquilo que qualquer outro hospital provê. Porque muitas coisas que o nosso paciente não teria acesso em qualquer lugar, se a gente chega para a diretoria clínica ou para a diretoria executiva, muitas vezes, “olha, é importante fazer isso, isso e isso”, “tá, então, o que que a gente precisa pra fazer?”. Eu acho que isso é um diferencial muito grande. A gente sabe que existe toda a questão de gestão, administrativo, de cuidado, de questão financeira, econômica, mas o atendimento ao paciente está em primeiro lugar.

MÁRIO VIEIRA: O ano passado, se eu não me engano, eu apresentei, participei de uns quarenta eventos ao longo do ano aqui no Brasil, levando o nome do hospital. Mas isso só acontece porque a gente também tem essas condições de trabalho aqui. Apesar das dificuldades. A gente aqui tem um volume muito grande de pacientes do SUS. E os pacientes do SUS, a gente presta um grande serviço pra comunidade, mas nem sempre a contrapartida por parte dos governos federal, municipal, estadual, são adequadas pra dar condições pra que a gente preste esse atendimento. Então tem esse empenho do hospital assim, em prestar um atendimento indistintamente se o paciente é do SUS ou particular ou de convênio, da mesma forma. Isso levanta mais ainda o nome do Hospital.

Entrevistados

Ety Cristina Forte Carneiro

diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe e diretora-geral do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe

Arquiteta, especialista em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em professional fundraising pela Boston University, foi conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba) e presidiu o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA). À frente do HPP, tem trabalhado para proporcionar direito à vida e assistência hospitalar a todas as crianças e busca apoiar a transformação do hospital em um lugar também de inclusão e oportunidades. Recebeu em 2014 a Ordem Estadual do Pinheiro, a mais alta honraria do Paraná. Em 2015, foi a primeira mulher paranaense a receber o título de cavaleira da Ordem Nacional da Legião de Honra da França (Légion d’Honneur). A honraria, instituída em 1802 por Napoleão, é concedida pelo presidente da França.

Lânia Fátima Romanzin Xavier

chefe do Serviço de Eletrofisiologia

Especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, com formação em eletrofisiologia clínica invasiva — sua principal área de atuação — pela Sociedade Brasileira de Arritmia Cardíaca.

Carolina Cardoso de Mello Prando

diretora de Medicina Translacional

Graduada em medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 1998, seu primeiro contato com o Hospital Pequeno Príncipe aconteceu ainda como estudante, em 1997. Fez mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pós-doutorado em genética do sistema imune na Université Paris Descartes (Paris) e na The Rockefeller University (Nova York). Em 2012 “voltou para casa”, o Complexo Pequeno Príncipe, onde organizou o serviço clínico de Imunologia no HPP e a equipe de pesquisa em erros inatos da imunidade no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPPPP). É também professora de pós-graduação nas Faculdades Pequeno Príncipe (FPP).

Mário Cesar Vieira

chefe do Serviço de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Pediátrica

Graduado, mestre e doutor em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), fez a residência médica em pediatria no Hospital de Clínicas. Concluiu especialização em gastroenterologia pediátrica no Saint Bartholomew´s Medical College (Universidade de Londres) em 1992-1993; no Hospital Pequeno Príncipe, iniciou as atividades em 1994.

Ety Cristina Forte Carneiro

diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe e diretora-geral do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe

Arquiteta, especialista em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em professional fundraising pela Boston University, foi conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba) e presidiu o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA). À frente do HPP, tem trabalhado para proporcionar direito à vida e assistência hospitalar a todas as crianças e busca apoiar a transformação do hospital em um lugar também de inclusão e oportunidades. Recebeu em 2014 a Ordem Estadual do Pinheiro, a mais alta honraria do Paraná. Em 2015, foi a primeira mulher paranaense a receber o título de cavaleira da Ordem Nacional da Legião de Honra da França (Légion d’Honneur). A honraria, instituída em 1802 por Napoleão, é concedida pelo presidente da França.

Lânia Fátima Romanzin Xavier

chefe do Serviço de Eletrofisiologia

Especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, com formação em eletrofisiologia clínica invasiva — sua principal área de atuação — pela Sociedade Brasileira de Arritmia Cardíaca.

Carolina Cardoso de Mello Prando

diretora de Medicina Translacional

Graduada em medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 1998, seu primeiro contato com o Hospital Pequeno Príncipe aconteceu ainda como estudante, em 1997. Fez mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pós-doutorado em genética do sistema imune na Université Paris Descartes (Paris) e na The Rockefeller University (Nova York). Em 2012 "voltou para casa", o Complexo Pequeno Príncipe, onde organizou o serviço clínico de Imunologia no HPP e a equipe de pesquisa em erros inatos da imunidade no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPPPP). É também professora de pós-graduação nas Faculdades Pequeno Príncipe (FPP).

Mário Cesar Vieira

chefe do Serviço de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Pediátrica

Graduado, mestre e doutor em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), fez a residência médica em pediatria no Hospital de Clínicas. Concluiu especialização em gastroenterologia pediátrica no Saint Bartholomew´s Medical College (Universidade de Londres) em 1992-1993; no Hospital Pequeno Príncipe, iniciou as atividades em 1994.