Tecnologia, inovação e assertividade
TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E ASSERTIVIDADE
Duração: 4’02”
JOSÉ ÁLVARO: O Hospital hoje tal qual organização está estável, está saneado do ponto de vista econômico financeiro. O que é profundamente relevante, porque daí você pode prestar mais atenção na missão. E ele está muito bem do ponto de vista de equipamentos, processos internos. Então aqui dentro a gente está bem.
VICTOR HORÁCIO: Hoje nós somos uma referência no tratamento de uma série de doenças. Se você vai na enfermaria hoje passar a visita, dificilmente nas enfermarias você vai ter só pacientes de Curitiba.
FÁBIO MOTTA: É impressionante como pacientes do norte, nordeste, do próprio sudeste acabam vindo pra cá. Nesses quase vinte anos de história que eu tenho, eu acho que eu já vi pacientes desse país inteiro aqui, passando por aqui.
VICTOR HORÁCIO: Exatamente porquê aqui, independente de plano de saúde, você tem acesso à medicação, a exame. Então isso faz muita diferença.
SILMARA POSSAS: Hoje eu tenho cada vez mais a tecnologia me ajudando a dar sustentabilidade ao meu trabalho. Porque hoje, aonde eu estiver, eu vejo o exame daquela criança naquele momento, eu sei qual que é a curva da tendência de determinado exame, eu não tiro a criança para nada daqui. Eles têm transporte seguro intrahospitalar pra fazer ressonância, pra fazer tomo. É um Hospital extremamente inovador.
JORGE LEDESMA: Nessa minha área de raio x, é uma área que depende muito da tecnologia. E a tecnologia trabalha numa velocidade muito grande. Mas o Hospital investe muito no centro de imagem. Então todos os aparelhos que nós temos lá tem menos de cinco anos de uso. Eu não tenho dúvida nenhuma em dizer que a radiologia que nós fazemos no Pequeno Príncipe é uma radiologia de ponta igual ao mundo todo.
JOSÉ ÁLVARO: Aí o grande desafio é como é que você pode levar tudo o que a gente sabe para outros lugares, pra poder beneficiar mais crianças? E é aí que se encaixa a tecnologia. Vamos dividir as coisas em avanço tecnológico radical e avanço tecnológico incremental. Pra mim, radical aqui é a genômica. E a genômica associada num primeiro momento a diagnóstico precoce, e num segundo momento a terapias gênicas. Tem um outro lado, que a gente também está fazendo, no mundo da tecnologia incremental, que é o uso da TI, aí tem diversas coisas que a gente está prestando atenção e algumas já avançando.
LEO CAVADAS: A telemedicina é o compartilhamento de informações médicas por meios multimídia. Então são profissionais a distância compartilhando informações e boas práticas para que a gente melhore nossos resultados. Mas o nosso modelo é, nós temos um convênio, um contrato com, hoje, o Hospital de Crianças de Pittsburgh, o Children’s Hospital, onde a gente tem reuniões semanais, sistemáticas, onde a equipe senta com a equipe deles por meio de uma mídia informatizada, a gente compartilha informações. A gente compartilha o caso, a gente diz o que tá fazendo, e eles colocam pra gente o que seria o ideal, qual a experiência deles nesse caso, nos fornecem dados de literatura pra gente melhorar nossa performance. E ao mesmo tempo, é um desejo da alta direção, e tudo tá se encaminhando pra isso, que o Hospital seja fornecedor de informação dentro de uma rede estadual do Paraná, onde a gente seja matriz, de oferta de produtos relacionados a saúde dentro da telemedicina.