ALTA COMPLEXIDADE
Duração: 2’23”

LEO CAVADAS: A gente tem conhecimento que nós somos o maior Hospital exclusivamente pediátrico do Brasil. São trezentos e noventa leitos. Sessenta e dois só de terapia intensiva. Nós lidamos com alta complexidade. Nós concentramos atividades extremamente especializadas dentro da área pediátrica. Que vai desde os cuidados dos pacientes criticamente doentes, até tratamentos de ponta, como transplante de órgãos, transplante de medula óssea, transplante de fígado, de rim, de coração e etc.

THELMA ALVES: E ultimamente, a gente foi um pouco adquirindo essa ideia de tratar doenças raras, não as doenças raras da portaria, mas assim doenças que os pediatras não conseguem resolver. E aí onde você vai procurar? Onde é a referência de pediatria, alguém pode ajudar nesse diagnóstico difícil. Então a gente tem um imã, de certa forma, para esses casos mais complicados.

SILMARA POSSAS: Então a gente ficou bem especializado em altíssimo risco e cirurgia neonatal. A nossa taxa de mortalidade, realmente, ela é baixa para a complexidade. As superações são diárias. Eu sempre digo que, independente da tua crença, isto não é importante para nós, mas os milagres acontecem ali mesmo. Então hoje, quando a gente recebe um bebê multi mal-formado, e que você tem que atuar no cérebro, atuar no coração, atuar nos rins, atuar no sistema geniturinário. Hoje quando a gente recebe uma criança dessas, a gente realmente recebe com os pés no chão de que nós temos condições de ajudar.

LEO CAVADAS: Nós reorganizamos a UTI cardíaca, implementamos protocolos, sistematizamos assistência, organizamos as equipes, melhoramos vários indicadores. Mas nosso maior resultado, assim, que nos traz maior satisfação, foi a gente conseguir fazer com que os pacientes com uma cardiopatia extremamente grave, mais complexa que existe, que é a síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, esses pacientes sobrevivessem.

JOSÉ ÁLVARO: Teve uma criança que foi pro centro cirúrgico e pintou uma emoção no centro cirúrgico, porque foi o menor tumor já retirado aqui no Hospital e um dos menores no Brasil. No câncer, se você tem diagnóstico precoce a tua chance de cura vai lá, se aproxima dos cem por cento.

Entrevistados

Leonardo Cavadas da Costa Soares
gerente de Processos Assistenciais e Segurança do Paciente (GPASP)

Médico pediatra com mestrado em pediatria pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especializações em terapia intensiva pediátrica pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em gestão empresarial da saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e em auditoria hospitalar pelas Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). É também avaliador da Organização Nacional de Acreditação (ONA) pelo Instituto de Planejamento e Pesquisa para a Acreditação de Saúde (Ipass). No Pequeno Príncipe, foi plantonista (entre 2002 e 2009) e coordenador (entre 2013 e 2018) da UTI Cardíaca Pediátrica; participou da construção do Programa de Transplante Cardíaco Pediátrico, serviço que coordenou entre 2005 e 2010. Desde 2013 na gerência do GPASP, em 2019 foi peça fundamental para a criação da metodologia Pedconf® para conversas difíceis.

Thelma Alves de Oliveira

assessora da Diretoria-Executiva

Educadora física e psicóloga com especialização em gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu cargos de liderança em áreas de políticas públicas em âmbitos municipal, estadual e federal. O dínamo do seu trabalho é lutar pelos direitos de crianças e adolescentes, com respeito e resiliência, com garra e resistência, na direção de uma sociedade menos desigual e mais libertária.

Silmara Aparecida Possas

chefe da UTI Neonatal

Médica pediatra pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) com residência em pediatria no Hospital Pequeno Príncipe e em neonatologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Iniciou o trabalho na UTI Neonatal do HPP em 1992, como intensivista, posteriormente assumindo a coordenação desta área. É também gerente das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Pequeno Príncipe.

José Álvaro da Silva Carneiro

diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe

Ativista e gestor, atuou em cargos de liderança em diversas empresas brasileiras. Como ambientalista, participou ativamente da fundação de diversas organizações, a exemplo da Associação Pró-Jureia, da SOS Mata Atlântica e da Liga Ambiental. Representou as ONGs da região Sul do Brasil no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e foi superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Paraná. A partir de 2011, assumiu as funções de diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe e de secretário-geral de sua mantenedora.

Leonardo Cavadas da Costa Soares

gerente de Processos Assistenciais e Segurança do Paciente (GPASP)

Médico pediatra com mestrado em pediatria pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especializações em terapia intensiva pediátrica pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em gestão empresarial da saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e em auditoria hospitalar pelas Faculdades Pequeno Príncipe (FPP). É também avaliador da Organização Nacional de Acreditação (ONA) pelo Instituto de Planejamento e Pesquisa para a Acreditação de Saúde (Ipass). No Pequeno Príncipe, foi plantonista (entre 2002 e 2009) e coordenador (entre 2013 e 2018) da UTI Cardíaca Pediátrica; participou da construção do Programa de Transplante Cardíaco Pediátrico, serviço que coordenou entre 2005 e 2010. Desde 2013 na gerência do GPASP, em 2019 foi peça fundamental para a criação da metodologia Pedconf® para conversas difíceis.

Thelma Alves de Oliveira

assessora da Diretoria-Executiva

Educadora física e psicóloga com especialização em gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu cargos de liderança em áreas de políticas públicas em âmbitos municipal, estadual e federal. O dínamo do seu trabalho é lutar pelos direitos de crianças e adolescentes, com respeito e resiliência, com garra e resistência, na direção de uma sociedade menos desigual e mais libertária.

Silmara Aparecida Possas

chefe da UTI Neonatal

Médica pediatra pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) com residência em pediatria no Hospital Pequeno Príncipe e em neonatologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Iniciou o trabalho na UTI Neonatal do HPP em 1992, como intensivista, posteriormente assumindo a coordenação desta área. É também gerente das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Pequeno Príncipe.

José Álvaro da Silva Carneiro

diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe

Ativista e gestor, atuou em cargos de liderança em diversas empresas brasileiras. Como ambientalista, participou ativamente da fundação de diversas organizações, a exemplo da Associação Pró-Jureia, da SOS Mata Atlântica e da Liga Ambiental. Representou as ONGs da região Sul do Brasil no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e foi superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Paraná. A partir de 2011, assumiu as funções de diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe e de secretário-geral de sua mantenedora.